segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Sábado


Acordei cerca das 9:30. Espreitei pela janela e vi que estava um belo dia de sol. Preparei o pequeno-almoço e, enquanto comia, fiz uma pequena lista do que precisava comprar. Preparei-me para sair e desci até à garagem. Abri o portão e tirei o Defender para a rua. Depois tirei o Kayak do suporte e amarrei-o no tejadilho. Passei no supermercado para comprar comida. Sento-me ao volante e rodo a chave na ignição, coloco o cinto e arranco.

Entro na A5, CRIL, 2ª circular, Ponte Vasco da Gama, Alcochete e depois directo a Stº Estêvão. Depois da passagem de nível meti pela estrada de terra que me leva ao (meu) sítio habitual. Cheguei um pouco depois das 12:00. Parei no mesmo sítio de sempre. Sai e caminhei até junto à margem. Deixei-me ficar por uns instantes a olhar para o brilho da água.

Despi as calças, tendo ficado apenas em calções, calcei as botas e coloquei o colete por cima do polar. Com a mochila numa mão e a pagai na outra entrei para o Kayak. Sentado com a pagaia no colo, ajustei a mochila no peito. Pressionando uma extremidade da pagaia contra o fundo dei impulso para diante. Remei calmamente até à margem contrária. Depois remei na transversal cortando toda a massa de água. Depois uma e outra vez, para um lado e outro. Devo ter remado por mais de uma hora.

Parei bem no meio da tapada. Sentia um cansaço agradável. Comi as sandes que tinha feito, bebi o sumo e comi a fruta. Um almoço ligeiro mas reconfortante. Depois deitei-me para trás e fiquei a sentir o calor do sol. Uns minutos mais tarde retirei da mochila o “Anjos e Demónios” e fiquei ali deitado a ler. No meio do nada. Naqueles instantes eu fui uma ilha de paz. Feliz na calma solidão de um momento em que nada nos faz falta.

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