quinta-feira, 31 de julho de 2008

Acerca do amor…

“É mais fácil evitar o amor quando ainda se não tem, que deixá-lo quando existe.”

Há alturas em que temos de tomar opções difíceis na nossa vida sentimental. Em que não podemos ficar apenas na expectativa dos sinais que alguém poderá transmitir de modo a perceber qual o caminho a seguir. De facto, se pudermos seguir um caminho diferente e oposto àquele que sabemos nos fará doer, será sempre melhor. Por vezes estamos cansados de mais para arriscar tiros no escuro. Estamos cansados de pessoas que nos deixam constantemente em suspenso, presos na esperança falaciosa de que algum dia nos vão dar o valor que achamos ter.

C-(de)ilusão provoca-me esse cansaço pela sua indecisão. É notória a intensidade que este nosso envolvimento tem vindo a ter. Mas tornam-se incompreensíveis, cansativos e até injustificados, os avanços e recuos no nosso relacionamento. A falta de coragem que tenho em mergulhar de cabeça num envolvimento finalmente (mais) sério, é fruto da pouca segurança que me transmite em que, também ela, aposta forte, como eu, em descobrir o que realmente nos une. As suas indecisões e indefinições dificultam que possa ser finalmente minha mulher.

Então, sendo que ela não percorre o caminho até mim, e também me deixa ficar a meio caminho na sua direcção, a minha opção terá de ser a de seguir eu outro caminho. Por esta altura ainda é mais fácil evitar o amor do que embrenhar-me no enredo de uma história da qual posso sair combalido. Pelo menos assim julgo. Talvez se não tivéssemos o passado que temos eu seguisse na direcção dela com mais coragem. Se nos conhecêssemos hoje eu olharia para tudo isto de maneira diferente. Mas assim, no contexto actual, sei que seria eu a perder e a poder sair muito magoado disto tudo. A minha opção está tomada, e claro é seguir noutra direcção.

Resume-se tudo ao (meu) problema de o presente instável não me permitir tirar a pedra do sapato que o passado representa. Vou à procura de um futuro feliz, mais uma vez.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Gente que fala demais


Sempre primei por usar de prudente discrição na minha vida profissional. E tem assim que tenho conduzido a situação actual. A minha decisão já está tomada e comunicada a quem tinha que ser comunicada.

É curioso que os dois lugares que me foram propostos são vagas abertas pela saída de dois colegas que vão trabalhar para a Noruega, e na mesma empresa. Mais uma prova do valor profissional dos portugueses. Então assim, em breve assumirei o lugar de Responsável de Supply Chain em Portugal, reportando directamente ao Director de Logística Ibérico.

Mas isto é em breve, pelo que acho haver um timing adequado para que toda a organização o saiba. Aqui as nomeações são anunciadas por nota interna da Direcção de Recursos Humanos, enviada por mail a todos os colaboradores do grupo. O que acontece é que a sombrear todo o meu enorme contentamento está o facto de me ter vindo a aperceber que já há muitas pessoas (demais mesmo) aqui na empresa com conhecimento de algo que ainda não foi oficializado, sem sequer que tenha sido eu a dizer-lhes. Não é que tal venha a constituir motivo de retrocesso no processo, mas não me deixa contente que possa ficar a ideia de que fui a difundir a informação. Sei exactamente de onde surgiu a “fuga” da novidade, mas também sei que por vezes é difícil contrariar as aparentes lógicas.

O bom é que julgo ter conseguido estancar a coisa, com o manifestar da ideia de que não era vontade das partes envolvidas que a mudança se soubesse antes do tempo definido. Felizmente esta tarde tudo será oficializado e já não haverá motivos para evitar falar sobre.

Aqui no escritório tive uma semana intensa e que passou muito depressa. Dividida entre elogios os ao meu invejável bronze e de congratulações discretas de com quem partilhei a feliz boa-nova, e menos discretas de alguns outros.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Estou a 1000!


Há de facto coisas inacreditáveis!

No meu primeiro dia de regresso ao trabalho falam-me em duas propostas para mudar de departamento. Inclusive soube que as conversas internas já vão algo adiantadas, portanto agora parece-me uma questão de dias até o meu director falar comigo. Qualquer um dos dois lugares é ainda melhor do que o ocupo desde a recente promoção. Das duas opções a que se está mais adiantada é precisamente a que mais me agrada e a que me acho melhor me adaptar, além de que financeiramente é a mais interessante.

O único entrave poderá ser apenas a sua recusa em prescindir de mim no departamento, mas espero que sinceramente que não me corte as pernas.

- Por um lado julgo que o ter sido promovido recentemente, aliado à minha saída significar a segunda do departamento num curto espaço de tempo, pode levar a que por uma questão de segurança não seja vista a minha saída como aconselhável

- Por outro lado, essa mesma recente promoção pode significar confiança nas minhas capacidades e mérito para poder evoluir na carreira aqui na empresa

A verdade é que apesar da confusão e surpresa que foi o surgir destas duas situações, em paralelo, e pelo que percebi desconhecidas uma da outra, tudo isto me deixa contente pois vejo-o como reconhecimento do meu trabalho e que este não tem passado despercebido.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O cansaço cura-se com férias?

Vamos ver se sim!

Finalmente vou ter férias…duas semanas inteirinhas!!

Desta vez estes dias vão ser mesmo para unicamente relaxar. Dormir, comer, praia, saídas calmas. Descanso de corpo e mente. Primeira semana em Cabo Verde e a seguinte em São Pedro de Moel.

Ando tão cansado que nem tenho conseguido ter forças para pensar em nada que não seja trabalho…e férias claro!

Há tanto tempo precisava disto… Mas hoje o dia ainda vai ser longo, bem longo!! São 21:00 e nem vislumbro a hora em que possa safar-me daqui!!

Depois é…




O cansaço cura-se com férias?

I hope so...........................