quarta-feira, 28 de maio de 2008

Malditas insónias

Já lá vão três noites seguidas de insónias!


Na noite de Domingo cheguei mesmo a ver as 5:00! Segunda e terça já só cheguei a ver as 3:00... Depois da primeira noite pensei que ia chegar à cama e cair de sono. Nada disso. Rebolo para um lado, para o outro, vejo televisão, leio, rezo, ligo o portátil para um jogo, sudoku, palavras cruzadas, e jogos mentais de me obrigar a pensar em coisas banais. Sem resultado.


Vou cansar o corpo no ginásio, que já lá não vou para duas semanas, que pode ser que ajude. Depois vamos ver como vai ser quando chegar a hora. Tá muito difícil...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Combustíveis: um problema social


Nestes últimos dias o grande tema de preocupação tem sido o constante aumento dos preços dos combustíveis. A incógnita de cada dia é se haverá aumento, tendo mesmo substituído o “estado do tempo” como tema central no de conversas circunstancais. Cada um de nós já construiu teorias e achou culpados para o desnorte gerado pelos consecutivos aumentos.

Infelizmente os combustíveis têm um papel de extrema importância na economia nacional, pela parcela que têm no custo de distribuição da maior parte dos produtos que consumimos, e também na vida social, pela utilização massiva do automóvel no dia a dia de cada cidadão. As implicações são lógicas e alguma fáceis de perceber, o aumento de outros produtos, que têm o seu custo formado directa ou indirectamente pelo valor do combustível, e o aumento daquilo que nos custa ir a qualquer sítio, quer seja para trabalhar ou passear.

Tenho um grande culpado inicial a apontar para o surgir deste problema: o governo que decidiu aprovar a liberalização dos preços. O controle de preços feito pelo estado até então consistia no estabeleciemento de um tecto máximo dos preços. Ao deixar de exercer esta limitação, com a justificação de existir número relativo de concorrentes no mercado, o estado criou a expectativa de que poderia haver uma guerra de preços, com a sua consequente redução. Logo na altura não acreditei, mesmo sem ter grande conhecimento de causa sobre este assunto. A conclusão é que foi uma péssima decisão governamental, principalmente na questão do bem estar social, quanto a mim um dos principais papéis do estado.

Actualmente julgo que a causa destes preços são as margens das gasolineiras colocadas sobre o custo efectivo do combustível. A grande carga fiscal que recai sobre estes produtos é uma das justificações apresentadas para termos dos preços mais altos da Europa, e também para a diferença que existe em relação a Espanha. Isto transfere a culpa para o estado e também se lhe empurra a responsabilidade de acção para deixar de haver aumentos. Começa a ser evidente que em função da diferença de preços praticada em Espanha, o estado português perde uma quantia razoável em receita fiscal, em benefício do estado espanhol. Claro que não se trata de uma concorrência de estados, mas este aspecto constitui um empobrecimento da nossa receita fiscal favorecendo um estado que engloba muitas empresas que exercem concorrência directa com algumas das empresas nacionais. A minha dúvida é se será o estado ou as gasolineiras o culpado para isto ocorrer. O consumidor esse tem todo o direito de procurar a melhor relação preço-qualidade, neste caso o preço é sempre o factor de vantagem.

Também já ouvi a justificação de que o preço é feito pelo mercado e não pelo custo do produto, o que vem ao encontro da minha opinião que são as margens colocadas pelas gasolineiras a causa dos altos preços.

Então ao tal preço definido pelo mercado, terá de se subtrair o preço de custo para se poder ter uma ideia de qual a margem das gasolineiras. O preço de custo surge pelo preço do crude, em barril que tem cerca de 159 litros, dependente do custo da extracção, mais custos de transporte, impostos definidos pelo país produtor, etc. A esse valor soma-se o custo de refinação, mais uma vez com custos de transporte, seguros, armazenagem, distribuição, etc. Depois lá vem a fatia do estado, o ISP, imposto sobre produtos petrolíferos, e também ecotaxa. Existe ainda o IVA, e com a tal margem podemos então chegar ao preço apresentado ao consumidor final. Dado o desconhecimento que quase todos nós temos sobre estes valores, e até sequer como os estimar, esta margem continua a ser uma incógnita demasiado secreta, para o sofrimento causado no orçamento individual de cada português.

Em Portugal só uma gasolineira possui indústria de refinação, as restantes, não compensando a importação da totalidade do produto, terão de lhe comprar o combustível que comercializam. Esta gasolineira, que todos sabemos qual é, claramente líder de mercado, pela sua acção, define os preços a praticar, as restantes acompanham. Não afirmando haver cartel para definição dos preços, acho evidente haver um entendimento na fixação dos preços. Mesmo assim surgem algumas questões, como o porquê de as mesmas comopanhias praticarem preços diferentes em Portugal e em Espanha. Ou porque é que as gasolineiras dependentes de preços, e fornecimentos, da líder de mercado, conseguem mesmo assim ter preços mais baixos, chegando em alguns casos aos 5 cêntimos, e nem me estou a refirir aos hipermercados.

Independentemente do motivo, quer seja o interesse das gasolineiras em continuar a apresentar grandes resultados, ou pelo facto de o estado não querer abdicar de importante e volumosa fatia da receita fiscal, o que nos interessa é que haja uma acção que constitua um travão a este aumentar de preços. Afinal somos nós os grandes prejudicados desta situação.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Qual deles?


Já me foram apresentadas as opções. Agora tenho de decidir até ao próximo dia 12… Qual deles quero!

Vou levar as características de cada um para apreciar e avaliar no fim-de-semana. Daqui a mês e meio já o devo ter, depois tenho de vender (chuif…) o Defender.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Os (meus) 23 para o Europeu

Hoje, enquanto vinha no caminho para o escritório, lembrei-me de escolher os meus seleccionados para disputarmos o Europeu de futebol. Fiz uma lista mental dos jogadores que eu escolheria se fosse o seleccionador nacional.

Começando pela baliza sem dúvida que escolheria Quim (Benfica), para ser o guarda-redes titular. Ricardo (Bétis) e Eduardo (V. Setúbal) seriam os suplentes para a baliza. Quim é titular no Benfica e está numa forma fantástica, foi quanto a mim o melhor jogador do Benfica esta época. Ricardo não tem jogado com regularidade no Bétis, a sua forma é uma incógnita mas está sem dúvida nos três melhores guardiões portugueses da actualidade. Eduardo seria um prémio pela excelente época que fez, foi sem dúvida um dos jogadores mais em destaque no Setúbal.

Para o lado direito da defesa escolheria Bosingwa (FC Porto), para titular, e Miguel (Valência). O primeiro porque cresceu como jogador neste ano de tal forma que se tornou num dos melhores defesas-direitos da Europa. Miguel por ser sempre uma garantia de desempenhar bem o lugar, é combativo a defender e agressivo no ataque.

O lugar de defesa esquerdo é o nosso sector, que considero ser o mais fraco. Para a equipa inicial escolheria Jorge Ribeiro (Boavista). Um defesa de tendência ofensiva e com bom remate de meia distância. Sendo predominantemente um jogador defensivo, Caneira (Valência) seria a alternativa pela sua polivalência, um defesa central que faz bem a posição no lado esquerdo da defesa, e que em caso de necessidade poderá sempre ser chamado a jogar no meio.

Na zona central da defesa escolheria Ricardo Carvalho (Chelsea) e Pepe (Real Madrid), dois dos melhores jogadores do mundo nesta posição. Bruno Alves (FC Porto) seria um substituto à altura para formar dupla com qualquer um deles. Juntava à lista Fernando Meira (Estugarda), jogador já muito experiente e que pode fazer o lugar de trinco no meio campo.

Na zona mais defensiva do meio campo escolheria Petit (Benfica), pela necessidade de ter um jogador de combate numa zona crucial do terreno. A alternativa para esta posição seria João Moutinho (Sporting), que também pode ocupar outras posições no miolo do terreno.

Para a posição de volante no meio campo optaria por Maniche (Inter Milão), que espero que esteja numa boa forma na altura do europeu. Jogador muito combativo e experiente do que é jogar na selecção. A opção seria Raul Meireles (FC Porto), que também pode fazer com eficiência a posição mais defensiva no meio campo.

O lugar de organizador de jogo pertence a Deco (Barcelona), que apesar de ter tido algumas lesões ao longo da época parece estar agora a atingir a sua boa forma. Para alternativa julgo que José Pedro (Belenenses) merecia a oportunidade de jogar na selecção, além de que opino ser um jogador com valor para integrar este grupo.

Nas faixas atacantes temos o indiscutível Cristiano Ronaldo (Manchester), e em função da excelente época que fez. Pode também ser usado a ponta de lança. Quaresma (FC Porto) teria lugar no lado oposto, quer fosse à esquerda ou à direita. As capacidades de ambos permitem uma troca constante de flanco durante o jogo. As alternativas seriam Simão (At. Madrid) e Nani (Manchester). O primeiro até poderá ser algumas vezes titular dado que é um jogador muito constante nas suas exibições, isto se recuperar a boa forma, uma vez que teve uma época intermitente fruto de algumas lesões. O segundo é uma excelente opção para entrar com o jogo já a decorrer.

Para a posição de ponta de lança Nuno Gomes (Benfica) seria a primeira opção, e Hugo Almeida (Werder Bremen) como alternativa. São actualmente os dois melhores jogadores nesta posição, e que podem até jogar juntos na frente de ataque tendo em conta as suas distintas características.

Seriam então estes os meus 23 escolhidos. Claro que deixaria de fora alguns jogadores que muitos outros escolheriam e que talvez até sejam mesmo, alguns deles, seleccionados por Scolari. São eles, por exemplo, Jorge Andrade, Paulo Ferreira, Tiago, Miguel Veloso, Hélder Postiga, Carlos Martins, Makukula, Paulo Santos, Manuel Fernandes. Mas o que desejo mesmo é que vão os que forem que tragam o título de campeões da Europa.