A minha mãe e os meus avós vieram cá passar a Páscoa. Inicialmente falámos em ir eu ao Brasil e passar lá a Páscoa, e também o meu aniversário. Já me imaginava a regressar com um invejável bronzeado no final do Inverno! Entretanto, e antes de marcar viagem, a minha mãe disse-me que viriam cá eles por esta altura. Assim, tive a felicidade de passar esta Páscoa em família, coisa que não aconteceu no ano passado. Foi um fim-de-semana de Páscoa como os de antigamente na casa dos meus avós em Tomar. No Domingo fomos à missa e depois tivemos almoço familiar, farto e demorado. Veio também almoçar connosco o meu primo, que mora em Vila Franca de Xira, com a mulher e filhas No no final doces até fartar. Depois, já a meio da tarde passeio, até ao café da Inatel para digerir a almoçarada e apanhar um pouco de sol. Regressámos a casa ainda a tempo para ver um dos filmes habituais que passam sempre nesta época, desta vez foi “Ben Hur”. Ainda antes do jantar houve tempo para me oferecer o bónus de obrigar todos a ver “A última tentação de Cristo”.
Apesar da felicidade que foi ter cá a minha família nestes dias, já sabia que a sua vinda tinha muito a ver com o estado de saúde do meu avô. Desde há algum tempo que a minha mãe me vinha dizendo que poderiam ter de voltar em definitivo devido à saúde dele. A idade é de facto um peso. O meu avô nunca foi de se queixar de nada, um homem rijo. Nestes dias, que eles têm estado em minha casa, em alguns momentos tenho notado alguma alheação na sua maneira de estar. Por vezes fica junto à janela a olhar lá para fora de olhar muito fixo talvez em coisa nenhuma. Embora não o admita, sei-o preocupado pela possibilidade de estar doente. Também não lho digo mas tenho fé em Deus que nada será de preocupante.
Ainda nada está definido sobre como vão ficar cá em Lisboa. Os meus avós já não têm casa em Tomar, a casa da minha mãe nos Olivais está arrendada e talvez demore uns meses até poderem ficar lá. Por isso, para já, vou tê-los em minha casa algum tempo. Bem pelo menos posso matar saudades, não me preocupo em fazer comida, nem em fazer limpeza, poupo o dinheiro de ter alguém para cuidar da roupa. Claro que vou ter de continuar com a cama montada no escritório, perco o sossego de estar em casa tranquilo e vou ter de ouvir sermão por sair tarde do trabalho. Mas vai valer a pena ter cá a minha família… de qualquer modo também sinto que é bom porque sei que vai ser temporário.
Comprometo-me que vou aproveitar o máximo que possa para que sejam bons estes dias que vão ficar comigo. Pela minha mãe, pelos meus avós e por mim. Vou tentar sair sempre cedo do trabalho, jantar todos os dias com eles e a horas decentes, passar serões com eles, passearmos aos fins-de-semana, e mais alguma coisa que me ocorra e se proporcione na altura.
Domingo: Levo o meu querido velho M ao Estádio da Luz para ver o nosso Glorioso.
Apesar da felicidade que foi ter cá a minha família nestes dias, já sabia que a sua vinda tinha muito a ver com o estado de saúde do meu avô. Desde há algum tempo que a minha mãe me vinha dizendo que poderiam ter de voltar em definitivo devido à saúde dele. A idade é de facto um peso. O meu avô nunca foi de se queixar de nada, um homem rijo. Nestes dias, que eles têm estado em minha casa, em alguns momentos tenho notado alguma alheação na sua maneira de estar. Por vezes fica junto à janela a olhar lá para fora de olhar muito fixo talvez em coisa nenhuma. Embora não o admita, sei-o preocupado pela possibilidade de estar doente. Também não lho digo mas tenho fé em Deus que nada será de preocupante.
Ainda nada está definido sobre como vão ficar cá em Lisboa. Os meus avós já não têm casa em Tomar, a casa da minha mãe nos Olivais está arrendada e talvez demore uns meses até poderem ficar lá. Por isso, para já, vou tê-los em minha casa algum tempo. Bem pelo menos posso matar saudades, não me preocupo em fazer comida, nem em fazer limpeza, poupo o dinheiro de ter alguém para cuidar da roupa. Claro que vou ter de continuar com a cama montada no escritório, perco o sossego de estar em casa tranquilo e vou ter de ouvir sermão por sair tarde do trabalho. Mas vai valer a pena ter cá a minha família… de qualquer modo também sinto que é bom porque sei que vai ser temporário.
Comprometo-me que vou aproveitar o máximo que possa para que sejam bons estes dias que vão ficar comigo. Pela minha mãe, pelos meus avós e por mim. Vou tentar sair sempre cedo do trabalho, jantar todos os dias com eles e a horas decentes, passar serões com eles, passearmos aos fins-de-semana, e mais alguma coisa que me ocorra e se proporcione na altura.
Domingo: Levo o meu querido velho M ao Estádio da Luz para ver o nosso Glorioso.
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