“Mantém a cabeça erguida, sorri, e deixa-os na dúvida sobre que segredos te fazem rir.”, Dan Brown, em “Anjos e Demónios”
Não deixo que ninguém veja que choro. Rio por fora mesmo que rebente de tristeza por dentro. Não serão muitas as pessoas que possam dizer que me sinto infeliz. Mas sinto. No entanto rio. Se chegar ao fim dos meus dias sem que possa afirmar ter sido feliz, pelo menos não morrerei sem ter conhecido o que é o riso. Escondo a minha tristeza para, também, que não sinta que sentem pena de mim.
Mostro-me forte quando sou fraco, paciente quando sou irritável, atencioso quando me apetece ser indiferente, carinhoso quando me apetece ser agressivo. Caminho de cabeça levantada, de peito feito, cara lavada, bem cuidado, e sorrio sempre que posso. Sou alegre, sociável, com sentido de humor e oportunidade. Mas não sou totalmente feliz. Quando fico sozinho caio. O riso apaga-se e as lágrimas mostram-se. Encolho-me. Dói-me o peito e morro mais um pouco. Sinto-me perdido, sem rumo, sem motivos para seguir. Sinto saudades. Sinto falta da verdadeira companhia. Sinto que tenho nada. E quando assim somos qualquer coisa, por pouco que seja, muito se torna.
“Quanto mais fundo a dor escavar o vosso ser, mais alegria caberá em vós.”, Khalil Gibran, em “O Profeta”. Mas pergunto: Quando será o meu ser inundado pela alegria?
Não deixo que ninguém veja que choro. Rio por fora mesmo que rebente de tristeza por dentro. Não serão muitas as pessoas que possam dizer que me sinto infeliz. Mas sinto. No entanto rio. Se chegar ao fim dos meus dias sem que possa afirmar ter sido feliz, pelo menos não morrerei sem ter conhecido o que é o riso. Escondo a minha tristeza para, também, que não sinta que sentem pena de mim.
Mostro-me forte quando sou fraco, paciente quando sou irritável, atencioso quando me apetece ser indiferente, carinhoso quando me apetece ser agressivo. Caminho de cabeça levantada, de peito feito, cara lavada, bem cuidado, e sorrio sempre que posso. Sou alegre, sociável, com sentido de humor e oportunidade. Mas não sou totalmente feliz. Quando fico sozinho caio. O riso apaga-se e as lágrimas mostram-se. Encolho-me. Dói-me o peito e morro mais um pouco. Sinto-me perdido, sem rumo, sem motivos para seguir. Sinto saudades. Sinto falta da verdadeira companhia. Sinto que tenho nada. E quando assim somos qualquer coisa, por pouco que seja, muito se torna.
“Quanto mais fundo a dor escavar o vosso ser, mais alegria caberá em vós.”, Khalil Gibran, em “O Profeta”. Mas pergunto: Quando será o meu ser inundado pela alegria?
1 comentário:
sv"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração."
Bernardo Soares, o quarto e menos badalado heterónimo de Pessoa...
"...mesmo que pensemos que ninguém compreende o que escrevemos, há sempre alguém (no espaço cibernáutico) que padece do mesmo mal e compreende..."
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