sexta-feira, 19 de junho de 2009

# 4 - Achei que nunca o iria fazer

Num aniversário do meu grande amigo CL, este pediu-me que desse boleia a uma sua amiga, que eu não conhecia, mas que morava perto de mim. Claro que lhe disse que não me importava e que podia contar comigo. Trocados os contactos e combinada toda a logística, através dele, lá fui buscar a amiga do meu amigo.


Como já ia avisado por ele, não fiquei de "queixo caído" com a modelo. Sim, ela era modelo. Portuguesa mas vivia em Turim, onde trabalhava como modelo fotográfico. Estava cá de férias de verão, naquele mês de Agosto. Encontrámo-nos e fomos para o restaurante na Trindade. Depois ficámos juntos no jantar e no fim, na ida combinada para o Bahaus, fomos de novo juntos e apenas os dois. Desde o início da noite que tinha ficado deliciado pelo seu decote, e não só. Já no carro, e antes de arrancar, enquanto ainda discutiamos detalhes da ida, com alguns dos restantes convidados que estavam na rua, não conseguia deixar de me deliciar com a vista do seu decote.


Foi já com "ela fisgada" que fingi ter-me perdido no caminho e, por coincidência fomos ter perto da minha casa. Sugeri que poderiamos subir um instante e lhe faria uma caipirinha. Acedeu. Subimos, bebemos e arrisquei levar por diante o que tinha planeado. Passados alguns minutos já estávamos em pleno acto sexual no sofá da sala. Sem sequer ouvir os telemóveis que tocavam, em chamadas de CL tentando saber onde nos tinhamos metido. Claro que ele percebeu onde estaríamos e não insistiu mais.
Quando ela me questionou porque tinha o tentado, respondi-lhe que foi uma questão de "agora ou nunca". A verdade é que ela voltou para Itália passados dois dias e nunca mais nos vimos.

Sempre foi contra tudo o que defendia envolver-me sexualmente com alguém na noite em que a conhecia. Mas afinal acabei por fazer algo que achei que nunca iria fazer. E voltei a fazê-lo com outra pessoa alguns anos depois, algo que durou apenas um fim-de-semana.

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