“É mais fácil evitar o amor quando ainda se não tem, que deixá-lo quando existe.”
A frase isolada em si só parece de facto cobarde. Mas na verdade a decisão de “desistência” por C foi fruto de muita reflexão, de muita análise do que foi vivido em comum. Daniel é de facto um verdadeiro cobarde em algumas coisas. Mas neste caso talvez tenha sido mais um acto de egoismo do que de cobardia. No Amor, eu Mustapha, vejo-o como um lutador que já foi por vezes ferido e guarda, cansado, as cicatrizes dessas lutas. Talvez sejam essas experiências que, erradamente, ensombram a sua vida com C. A isso junta-se toda a história que têm juntos, os encontros e desencontros ao longo de muitos anos, as aproximações e os afastamentos, as dúvidas, etc.
Se calhar não é uma fuga ao Amor aquilo que fez. Se calhar é apenas um tomar de consciência de que não valerá a pena lutar porque não há ali Amor. Se calhar nunca houve e se calhar nunca haverá, ou chegaria a haver neste caso.
Pelo que sei ele não vai desistir do Amor.
Apenas espera poder lutar por Amor, mas de uma forma menos dolorosa, menos sofrida. Espera poder viver um Amor sereno, suave, calmo, feliz. Afinal amar não é ter que possuir um coração a sangrar como “cantava” Camões. Amar não tem que ser viver tormentas, incertezas, dores, e coisas do género que são os “males” de Amor. Daniel espera poder dar tudo como deseja com a certeza de que vai receber também, isto sem o sobressalto da dúvida, e a ansiedade do desespero de querer receber.
E o Amor tem tantas coisas boas.
“Deixar o Amor quando ele existe…” Concordo contigo iv, quando dizes que é mais corajoso. Eu acredito que podemos deixar alguém a quem amamos, principalmente quando vemos que somos mais felizes “sem” do que “com” esse alguém.
A frase isolada em si só parece de facto cobarde. Mas na verdade a decisão de “desistência” por C foi fruto de muita reflexão, de muita análise do que foi vivido em comum. Daniel é de facto um verdadeiro cobarde em algumas coisas. Mas neste caso talvez tenha sido mais um acto de egoismo do que de cobardia. No Amor, eu Mustapha, vejo-o como um lutador que já foi por vezes ferido e guarda, cansado, as cicatrizes dessas lutas. Talvez sejam essas experiências que, erradamente, ensombram a sua vida com C. A isso junta-se toda a história que têm juntos, os encontros e desencontros ao longo de muitos anos, as aproximações e os afastamentos, as dúvidas, etc.
Se calhar não é uma fuga ao Amor aquilo que fez. Se calhar é apenas um tomar de consciência de que não valerá a pena lutar porque não há ali Amor. Se calhar nunca houve e se calhar nunca haverá, ou chegaria a haver neste caso.
Pelo que sei ele não vai desistir do Amor.
Apenas espera poder lutar por Amor, mas de uma forma menos dolorosa, menos sofrida. Espera poder viver um Amor sereno, suave, calmo, feliz. Afinal amar não é ter que possuir um coração a sangrar como “cantava” Camões. Amar não tem que ser viver tormentas, incertezas, dores, e coisas do género que são os “males” de Amor. Daniel espera poder dar tudo como deseja com a certeza de que vai receber também, isto sem o sobressalto da dúvida, e a ansiedade do desespero de querer receber.
E o Amor tem tantas coisas boas.
“Deixar o Amor quando ele existe…” Concordo contigo iv, quando dizes que é mais corajoso. Eu acredito que podemos deixar alguém a quem amamos, principalmente quando vemos que somos mais felizes “sem” do que “com” esse alguém.
1 comentário:
Se realmente amamos, com aquele Amor, jamais o deixaremos: esse Amor é parte de nós, viaja connosco onde quer que vamos.
Por mais que me esforce, nunca conseguirei entender as pessoas que mudam cidade, de emprego, de telemóvel ou mesmo de corte de cabelo e, através dessa fuga para a frente, conseguem esquecer, viver melhor "sem" do que "com".
Porque o mEu Amor sou Eu e Eu não posso abandonar-me. Sem mim sou nada.
Não sei se alguma vez alguém me entenderá, Daniel. Porque o mEu Amor agiganta-se e ensombra-me, é maior que Eu e assusta-me. Assusta-me que Eu consiga criar esse gigante cá dentro, que se alimenta como parasita das minhas energias e suga toda a minha existência.
Não sei Amar sem ser assim.
Também eu, como Daniel, aguardo o dia em que, deixando de ser Eu, consiga ser com um amor desses que almejas (talvez falsamente): calmo, sereno e sem sobressaltos.
Nesse dia, terei de me matar. Terei de afogar tudo aquilo que fui, que sou, para me contentar com uma existênciazinha.
Almejo esse amor, simplesmente para que pudesse abafar este Amor que sinto desde o princípio dos tempos. Porque este está forjado na minha pele, no meu âmago e em toda a parte. Onde quer que eu vá.
Porque quem Ama jamais esquece, jamais conseguirá viver melhor "sem" do que "com", porque mesmo estando "sem" esta-se "com".
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