Soube hoje que vamos ter auditoria de qualidade daqui a exactamente uma semana. Ou seja, daqui a uma semana S vai estar aqui no escritório por alguns dias. Por certo iremos beber alguns cafés e almoçar juntos nesses dias, isto apesar da sua afirmação de não ser ético o auditor ser “amigo” do auditado.
Conheci S faz sensivelmente três anos. Recém formada, estava ainda há muito pouco tempo a trabalhar naquela empresa. Eu também trabalhava aqui não há muito tempo. Ela notava-se sem dúvida. Uma mulher, melhor uma miúda de 24 anos, pequena, com uma cara linda e uns olhos verdes muito atraentes. Um sorriso bonito, a completar uma simpatia tímida. Apenas na sua segunda passagem por aqui tivemos mais proximidade. Pelo que me deu a perceber vivia nessa altura uma fase menos feliz a nível sentimental. O seu namoro tinha terminado muito recentemente.
Mantendo a opinião de o nosso relacionamento não poder ser de amizade, mas apenas profissional, convidou-me, mesmo assim, todas as manhãs para beber café. Mesmo assim, esperava sempre que a chamasse para almoçar depois da sua colega sair. No entanto nunca achei que o seu interesse por mim fosse mais do que simpatia, isto apesar dos comentários e opiniões de alguns dos meus colegas. Mesmo achando-a terrivelmente bonita, procurei sempre manter o meu interesse somente nesse nível. Numa das nossas últimas conversas, percebendo que se poderia sentir numa altura um pouco mais sozinha, convidei-a para um cinema de verão ao ar livre. Aceitou de imediato. Fiquei contente, porque achei que iria ser muito agradável termos hipótese de estarmos juntos num ambiente diferente.
Saímos e realmente foi agradável. Pena que tenha sido só até certa altura. E essa altura foi exactamente quando percebi a sua opinião sobre o meu convite. Eu acho que uma mulher pode sempre pensar que um homem esteja interessado nela, o mesmo se aplica a um homem em relação a uma mulher. No entanto acho muito feio o ser exageradamente convencido. No caso dela, talvez até tivesse com meia razão. Isto é, eu no fundo até lhe achava muita piada, mas ia apenas ainda na parte física. Agradava-me o que via e interessava-me o pouco, e condicionado, que já conhecia. Depois logo se veria se conhecendo o resto o interesse se confirmava. E estudaria o possível interesse dela por mim.
O que ela não percebeu, ou se calhar não sabe, é que nós, homens, podemos convidar uma mulher para sair apenas por simpatia, por amizade. Nem sempre os nossos convites têm uma segunda intenção implícita. Também podemos apenas querer um pouco de companhia, conversar, distrair-nos, passar um bom bocado. Conhecer uma pessoa e achar-mos que apenas devemos ficar amigos. Mesmo que a achemos muito bonita. Não nos apaixonamos por todas as mulheres bonitas que conhecemos.
Conheci S faz sensivelmente três anos. Recém formada, estava ainda há muito pouco tempo a trabalhar naquela empresa. Eu também trabalhava aqui não há muito tempo. Ela notava-se sem dúvida. Uma mulher, melhor uma miúda de 24 anos, pequena, com uma cara linda e uns olhos verdes muito atraentes. Um sorriso bonito, a completar uma simpatia tímida. Apenas na sua segunda passagem por aqui tivemos mais proximidade. Pelo que me deu a perceber vivia nessa altura uma fase menos feliz a nível sentimental. O seu namoro tinha terminado muito recentemente.
Mantendo a opinião de o nosso relacionamento não poder ser de amizade, mas apenas profissional, convidou-me, mesmo assim, todas as manhãs para beber café. Mesmo assim, esperava sempre que a chamasse para almoçar depois da sua colega sair. No entanto nunca achei que o seu interesse por mim fosse mais do que simpatia, isto apesar dos comentários e opiniões de alguns dos meus colegas. Mesmo achando-a terrivelmente bonita, procurei sempre manter o meu interesse somente nesse nível. Numa das nossas últimas conversas, percebendo que se poderia sentir numa altura um pouco mais sozinha, convidei-a para um cinema de verão ao ar livre. Aceitou de imediato. Fiquei contente, porque achei que iria ser muito agradável termos hipótese de estarmos juntos num ambiente diferente.
Saímos e realmente foi agradável. Pena que tenha sido só até certa altura. E essa altura foi exactamente quando percebi a sua opinião sobre o meu convite. Eu acho que uma mulher pode sempre pensar que um homem esteja interessado nela, o mesmo se aplica a um homem em relação a uma mulher. No entanto acho muito feio o ser exageradamente convencido. No caso dela, talvez até tivesse com meia razão. Isto é, eu no fundo até lhe achava muita piada, mas ia apenas ainda na parte física. Agradava-me o que via e interessava-me o pouco, e condicionado, que já conhecia. Depois logo se veria se conhecendo o resto o interesse se confirmava. E estudaria o possível interesse dela por mim.
O que ela não percebeu, ou se calhar não sabe, é que nós, homens, podemos convidar uma mulher para sair apenas por simpatia, por amizade. Nem sempre os nossos convites têm uma segunda intenção implícita. Também podemos apenas querer um pouco de companhia, conversar, distrair-nos, passar um bom bocado. Conhecer uma pessoa e achar-mos que apenas devemos ficar amigos. Mesmo que a achemos muito bonita. Não nos apaixonamos por todas as mulheres bonitas que conhecemos.
Saímos e essa foi a primeira e a última vez. Nessa noite o meu interesse por ela não cresceu…
1 comentário:
De facto, o que diz a Norma é que o auditor deve ser o mais imparcial possível por forma a enquinar o menos possível aquilo a que se chama o resultado da auditoria, isto é, o conjunto das constatações.
Se o auditor for bem resolvido, nenhuma relação pessoal poderá afectar a qualidade e isenção das suas constatções. Mas isto, meu caro Daniel, apenas se consegue com muito treino, coisa que os 24 tenros aninhos não permitem.
Outra constatção extremamente interessante é essa confissão estranha de que os homens podem convidar uma mulher/menina terrivelmente bonita para um cinema ao ar livre apenas pelo prazer da descoberta intelectual.
É claro que podem! Mas apenas 0,000001% dos homens o faz com genuino desinteresse. Fico contente por ir conhecendo um!
Bonne chance...
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