C é uma das pessoas mais transversais na minha vida. Conhecemo-nos ainda na escola primária e era ela a minha paixão, na idade em que gostamos dela porque vá lá saber-se porquê! A maior parte dos rapazes “gostava” de S, uma morena que se tornou uma mulher muito bonita, e hoje casada com um antigo vizinho meu, eu por meu lado estava no reduzido grupo dos embeiçados por C. Ela por seu lado, interessava-se mais por ser boa aluna, do que por essas “infantilidades”.
Perdemos contacto a seguir ao ciclo. Depois reencontrámo-nos quando ela foi contratada para trabalhar na contabilidade da empresa onde eu trabalhava. Cheguei uma manhã ao escritório e lá estava ela sentada na recepção à espera para iniciar o seu primeiro dia de trabalho ali. Nessa época eu vivia com L e ela vivia com S, com quem tinha uma relação desde o liceu. S tinha uns ciúmes doentios em relação à nossa proximidade. Foi nesse tempo em que trabalhámos juntos que começou, então, a nossa verdadeira amizade.
Afastámo-nos um pouco quando ela mudou de emprego, o que era normal, mas no entanto fomos sempre mantendo contacto. Numa determinada fase estivemos algum tempo sem mais do que um “está tudo bem?”, até que ela me procurou para me dizer que se tinha separado de S. Custou-me saber o motivo e vê-la triste. S tinha-se envolvido com outra pessoa. Mas o mais grave foi saber que a tinha agredido fisicamente numa discussão que tiveram.
A nossa proximidade foi crescendo, e chegámos mesmo a envolvermo-nos durante esse Verão. No fim surgiu a primeira pedra no (meu) sapato em relação a ela. Sem mais decidiu que não poderíamos continuar juntos. Pensei que ela estaria a fazer isso para voltar para S. Negou-o. De repente eclipsou-se quase totalmente. Como a verdade vem (quase) sempre ao de cima, acabei por confirmar que de facto ela tinha voltado para S. Custou-me mais a mentira do que o ter sido preterido.
A continuação da nossa história deu-se no beijo que trocámos no aniversário dela no ano passado. Agora, pelo menos numa parte, terminou. C revelou-se na relação uma pessoa extremamente instável e roçando mesmo o desequilíbrio. Talvez se deva desculpabilizar o seu comportamento fruto do que viveu com S, mas, por muito que me custe, não sou eterna e totalmente tolerante. Ás suas constantes incertezas, C juntou momentos de infundada desconfiança, com “fitas” e “enredos” que a princípio até achei cómicas pelo ridículo de que se revestiam.
Perdemos contacto a seguir ao ciclo. Depois reencontrámo-nos quando ela foi contratada para trabalhar na contabilidade da empresa onde eu trabalhava. Cheguei uma manhã ao escritório e lá estava ela sentada na recepção à espera para iniciar o seu primeiro dia de trabalho ali. Nessa época eu vivia com L e ela vivia com S, com quem tinha uma relação desde o liceu. S tinha uns ciúmes doentios em relação à nossa proximidade. Foi nesse tempo em que trabalhámos juntos que começou, então, a nossa verdadeira amizade.
Afastámo-nos um pouco quando ela mudou de emprego, o que era normal, mas no entanto fomos sempre mantendo contacto. Numa determinada fase estivemos algum tempo sem mais do que um “está tudo bem?”, até que ela me procurou para me dizer que se tinha separado de S. Custou-me saber o motivo e vê-la triste. S tinha-se envolvido com outra pessoa. Mas o mais grave foi saber que a tinha agredido fisicamente numa discussão que tiveram.
A nossa proximidade foi crescendo, e chegámos mesmo a envolvermo-nos durante esse Verão. No fim surgiu a primeira pedra no (meu) sapato em relação a ela. Sem mais decidiu que não poderíamos continuar juntos. Pensei que ela estaria a fazer isso para voltar para S. Negou-o. De repente eclipsou-se quase totalmente. Como a verdade vem (quase) sempre ao de cima, acabei por confirmar que de facto ela tinha voltado para S. Custou-me mais a mentira do que o ter sido preterido.
A continuação da nossa história deu-se no beijo que trocámos no aniversário dela no ano passado. Agora, pelo menos numa parte, terminou. C revelou-se na relação uma pessoa extremamente instável e roçando mesmo o desequilíbrio. Talvez se deva desculpabilizar o seu comportamento fruto do que viveu com S, mas, por muito que me custe, não sou eterna e totalmente tolerante. Ás suas constantes incertezas, C juntou momentos de infundada desconfiança, com “fitas” e “enredos” que a princípio até achei cómicas pelo ridículo de que se revestiam.
De telefonemas para o escritório, para confirmar se eu tinha ficado mesmo lá a trabalhar, foi um pulo até ao vasculhar do meu telefone, bolsos e até computador... Depois os “filmes” imaginados com enredos de fazer inveja até ao mais galardoado realizador de Hollywood… os massacres na tentativa que eu confirmasse algo que não tinha acontecido a não ser na sua imaginação, ao cúmulo de termos noites mal dormidas a discutir o “sexo dos anjos”… a camisa que fez desaparecer, e da qual encontrei um pedaço detrás do caixote do lixo, rasgou-a só porque tinha ciúmes, infundados, da pessoa que ma tinha oferecido… etc, etc, etc…