terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

D: it is written

O melhor filme deste ano teve a coroa merecida na cerimónia dos óscares. Foi o melhor filme que vi nos últimos tempos. Sem dúvida aquele que me fez sair da sala de cinema ainda a digerir mentalmente o que tinha acabado de assistir.

A história paralela ao que se passa no estúdio de televisão onde ocorre o concurso é de facto muito realista, documental, reveladora e acusadora de uma realidade que na maior parte do mundo (nos) é totalmente desconhecida.

Há ao longo do filme cenas que ainda se mantém vivas na minha mente. Jamal a saltar pela retrete para conseguir um autógrafo de uma estrela de Bollywood; Salim a vender o valioso autógrafo conseguido pelo irmão; O pequeno fantástico cantor que é cegado; O reconhecer de Jamal pelo pequeno cantor cego; O sorriso de Latika na primeira vez que vai à estação; Quando Salim mata o explorador de crianças; A resposta errada escrita no espelho da casa-de-banho; Jamal liga para o Salim, na última questão do consurso...


Mais do que a história de Amor e Destino... houve a intenção de um retrato de uma realidade que existe na Índia. 5 estrelas, excepto para o final tão previsivelmente feliz.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Inadmissível!!!

Quando estamos mesmo à beira de ganhar no Dragão, e merecidamente, eis que surge um inqualificável argentino a manchar a expressão "fair play". Agora percebo porque é que este ano o Lisandro não marca tantos golos! Perde o seu tempo nos treinos a simular quedas...

Ainda hoje as imagens daquela queda me provocam náuseas. Como é que é possível estar em frente ao lance e não perceber que a simulação? As entidades responsáveis do futebol devem pensar rapidamente em sancionar severamente este tipo de atitude, mesmo que à posteriori.

Ah já agora, também não acho que tenha havido penalty sobre o Lucho. É certo que o Reyes lhe toca na canela, mesmo que ao de leve, mas se repararem ele escorrega com o outro pé. De qualquer modo elogia-se a atitude de seguir a jogada e não cair na tentação da simulação.

No fim fica uma inevitável sensação de frustração, como disse Yebda, depois de termos sido superiores e merecido ganhar num campo onde nos é sempre muito difícil jogar.




sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Atenuante


A simpatia pode por vezes ser uma "arma" muito bem utilizável. Ontem fui jantar a casa "de" minha mãe, e quando me vim embora tinha o meu carro tapado por um indivíduo parado em segunda fila.



Detesto este tipo de situação...ter de estar à espera que o senhor volte ou, pior ainda, ter de começar a buzinar!!!



Mas desta vez, e já quando eu estava a começar a fazer carranca, eis que um rapazito se dirige ao carro enquanto me vai pedindo desculpa e diz que tira já o carro. Ah, pormenor curioso, diz-me que: "Eu nem tenho carta, mas como é só deixar descair".



No fim ainda fui eu que agradeci. Foi simpático e educado, nada de acordo com o acto de parar em segunda fila...